sábado, 8 de agosto de 2015

sorry.

ô caralho!

que se foda essa porra toda,
toda essa montagem que construí com as melhores cartolinas,
papeis disponíveis nas melhores papelarias da cidade.

Gastei uma nota.

papéis, cola, os melhores lápis, as melhores tintas.

ninguém me pediu, não foi encomenda.

vai!

chora, grita, rasga, destrói essa historinha patética que você criou para se sentir presente dentro de tudo o que os que te rodeiam vivem.

critica o que não te pertence.


alimenta o que não existe.

ama ninguém.

Todo tempo eu busquei um endereço que não existia no mapa, uma pessoa que não nasceu, uma música que ninguém compôs.

dançando sem melodia, sem luz... criou-se uma ideia vazia.

faz parte desse aprendizado vida.

MEU DEUS, EU ESPEREI POR ALGO\ALGUÉM QUE NUNCA IRIA CHEGAR, como Você me permitiu isso dentro da sua inexistência criada por  mim?

A sentença mais fácil a ser dita seria: que se foda.

mas não é fácil para mim que tanto criei, esperei, construí, viver o que se passa na ponta dos meus dedos agora.

TÁ FODA!

amar nada, nem ninguém.
nunca esperei por isso.


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