quarta-feira, 28 de outubro de 2009

espera.

não quero viver esperando.

não quero esperar chegar a virada do ano para fazer novos planos.

esperar a virada do ano para deixar para trás decepções, tristezas, coisas do tipo.

não quero esperar um novo dia para ter um novo sol.

quero transformar o que tenho aqui hoje. o agora.

amanhã é fundamental, só que é também confortável. Desconfie do conforto.


vamos viver hoje, mudar hoje, agir hoje.

como tudo na vida tem prazo de validade, a vida também tem.

não vamos esperar que esse prazo vença. não vamos olhar pra trás e pensar no que podia ter sido feito. vamos fazer.

quero olhar pra trás e ver o que eu fiz, dentro do erro achar o acerto. quero ter o direito de errar.


só vou errar se arriscar.
só vou arriscar se eu me permitir.

já que é pra viver... vou viver pra ser feliz.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

o que eu não sei dizer.

acho que nunca amei de verdade. eu acho.

amor é muiito complexo. se tratando do outro, não tô falando de pai e mãe.

o máximo que cheguei perto do amor,se é que cheguei, me fez sentir algo que nunca havia sentido antes.
um sensação de entrega, que nunca havia me entregado antes

uma sensação de espera, que nunca esperei antes

foi reciproco? será que foi?

alguma coisa me moveu. isso é fato.

mas eu fechei meus olhos e pulei, de braços abertos no precipicio. de cabeça.

e assim como tudo passa, esse tombo também passou, só que passou me deixando uma sensação ruim, uma sensação de caí e me esburrachei.

parece que eu espalhei todos os meus brinquedos no quarto e agora tô aqui, juntando tudo sozinho. sem ninguém para me ajudar a juntar. e minha mãe, que seria a vida, me apressando para que eu junte tudo o mais rápido possivel.

tô juntando. no meu ritmo, no meu tempo. claro que algumas coisas escapam pelas mãos. mas eu respiro e pego elas de novo.

assim como veio, vai embora.

nada é fixo. nada é para sempre.

eu mudo. o mundo muda.

não vou dizer que não amo mais. é mentira. amor não nasce ontem e morre amanhã. é forte! pelo menos o meu amor é forte, foi forte.

mas ainda está aqui, hoje não como amor incondicional, mas sim como um carinho imutável.


esse amor me modificou, acrescentou, me fez crescer.

serei eternamente grato.

estou pronto para seguir e me jogar de um novo penhasco, talvez mais alto e mais rochoso que o outro.

mas sem esquecer que foi esse penhasco anterior que me impulsionou a me mandar.

obrigado.

domingo, 4 de outubro de 2009

eu e os meses do ano.

todo mês, sempre foi assim, todo mês é alguma coisa pra mim.

os meus preferidos são fevereiro e dezembro. sempre foi.

odeio agosto. agosto é pior mês na minha opinião.

abril e maio, não disseram ao que vieram. meses sem graça alguma. apenas passam.

setembro me irrita. nem lá nem cá. estamos em setembro,pronto acabou.

novembro tem um mistério atraente.

janeiro tanto faz como tanto fez. acho que nunca consegui degustar janeiro com vontade, tamanha ansiedade pelo fevereiro e o triste término do dezembro.

dezembro tinha que durar dois meses. que mês gostoso.

o fato pelo gosto e desgosto dos meses não está relacionado diretamente as datas presentes nos respectivos, e sim uma onda, uma sensação que eu não sei definir, que só por estar no mês, se tem.

março, é estranho. tenho uma preguiça interna que distorce a imagem de março. o nome, março é chato.

junho é meio " ahaam, junho." e julho é bacana.
época de escola, julho nunca, nunca chegava. em tempos anteriores, julho estaria na lista dos favoritos. mas não está.

outubro eu tenho simpatia. mas é uma falsa ilusão, eu acho.

janeiro,fevereiro,março,abril,maio,junho,julho,agosto,setembro,outubro,novembro e dezembro.

mês é uma coisa muito intrigante, pelo menos pra mim. a gente nasce, e o mês já tá estabelecido em todo o contexto da sua vida, e da morte também.

exemplos.
" o filho da mulher tem 2 meses "
" tem 1 mês que fulano morreu "
" tem quase 5 meses que agente não se vê"

enfim...

mês em si é uma coisa chata. mês determina demais, limita demais, é correto, pontual, preciso demais.

não tem como você escolher.
' esse ano eu não quero agosto, quero dobrar meu fevereiro. - não tem como !

e o que não tem como, está fadado ao meu desespero.

pode ser que esteja relacionado a minha necessidade constante por mudança em tudo.

queria pelo menos mudar a ordem dos meses. nem isso é possivel. credo
uma mpotencia que irrita.


nenhum mês é igual ao outro. a única coisa que todos tem em comum, é o dia primeiro. ´todo mês tem seu primeiro dia, porque até seus ultimos dias variam.

vou bolar meu calendário só com fevereiros e dezembros. e quando eu enjoar. eu troco. renomeio, repito datas, sei lá.

só sei que com esses meses aí, não tá dando pra ficar.

agosto então !