sábado, 29 de dezembro de 2012

análise da decepção

certos e errados porquês não devem ser questionados, se quer justificados... uma vez que... o caminho certo da escolha esconde o incerto abismo da resposta. a gente se reconhece onde dói. na insistente busca por alguém, se ache na procura. toda forma de amor é válida se o amor não tem validade. MAS... é quando não se vê um palmo diante do nariz que se enxerga uma estrada diante da vida. 08/dezembro/2012 - Felipe Galvão.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

cernimento

vou lhe escrever pois estou bebado o que nao é justificativa para tal procedimento... entao procedo... procedo de um lugar desconhecido, onde nunca ouvi falar, se quer ousei chegar foi lá que te avistei, ao longe, sereno, sozinho,quieto, na sua... foi lá que pensei que caminhando, calcando, me esforçando poderia alcançar... nao sei quem é, nem sei de onde veio nao te conheço... tens em algum lugar em mim, que já disse, repito e reconheço, desconheço. porque? ...sonho em em saber, em sentir e dar significado ao querer... mas nao quero, nao espero. que loucura. nunca foi pra ser, nunca é pra sempre, pra sempre e nunca é tempo demais... me deixe falar, me deixe escrever que se nao pra ti, pra quem talvez? ... quisera ter alguém no bairro vizinho, ou num lugar menos longe para escrever tamanha sandisse. idéia torta e sem cabimento. nao te preocupes, nao te responsabilize. nao tem porque... se vim aqui é porque queria lhe dizer. dizer nada. apenas dizer. sonhei contigo noite passada.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

confusão.

entre tantas ruas, tantas esquinas e cruzamentos, entre tantos encontros, tantos sinais, alertas, tantos eu e você, tantas chances, tantos momentos e acasos e casos, tantas formas de tentar o que não existia mais, o que nunca mais foi. entre tantas postagens, silênicos, mensagens, recados, entre tantas outras canções e estações, entre tudo o que foi ou o que era, nunca mais foi. entre tudo aquilo que poderia ser e tudo aquilo que se quisera ter sido, fica o espaço da confusão. ficam as derrotas,ficam os triunfos. entre trunfos e mundos não me confunda. não sou troféu, não sou papel de história escrita, de esboço do que possa ser. não sou exemplo, nem se quer tento ser algo que um dia quis pra mim. esquecer. a partir de hoje vou esquecer de toda essa estúpida confusão sentimental que criei pra mim. achei que romances só existiam em livros e quis trazer pra mim. trouxe. e com o romance a fantasia e a tristeza do fim de um carnaval. alegoria largada. não se faz o que se fez. não se enfeita um coração por vaidade. não existe espaço para vaidade quando se fala de amor. não me confundas. não sou dos seus. não me confundas, não sou Romeu. não sei brincar de querer amar.