sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
ninguém vive de compaixão
daquilo que podia ter sido feito
pelo o que não se fez.
o que poderia ter sido dito
até onde não se falou.
não precisa alisar um cão para ter sua lealdade. o cão já é leal por si só.
porque sem querer nada em troca ele cuida
proteje
está.
mas é um cão.
o limite das coisas não possui limite. não existe.
nunca existiu.
nossa capacidade de criar, imaginar nos faz ver um mundo que nunca existiu
sofrer e sorrir por nada.
ninguém vive de compaixão.
e não é dela que eu vivo
não é dela que eu vou viver... nem sei o que é isso
sei do que vejo
do que toco
do que posso
ilusão sempre vai existir
está em nós querer viver dela
tolos vivem de ilusão.
tolos vivem do que não existe
do que se quer acreditar.
acreditam sozinhos
nada se realiza sozinho, é um conjunto, soma de fatores, fatores realizadores.
abri os olhos, vi o sol e é sim amarelo, mas queima, arde
mas é uma ardencia, um quente real.
prefiro o tátil ao imaginável.
o que se imagina
não se vive.
prefiro viver.
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